Vitality leva o Major 2025 e o sonho da FURIA fica pelo caminho

O domínio tático na grande final

A decisão contra a Team Spirit era uma das mais aguardadas do ano, colocando frente a frente o fenômeno donk e o veterano ZywOo. No entanto, o que se viu em Budapeste foi um monólogo tático da Vitality.

A organização francesa colheu os frutos de uma das movimentações mais agressivas do mercado: a contratação de ropz. Com um desempenho individual impecável, ele agora soma três títulos de Major em seu currículo. ZywOo, como de costume, foi o pilar estatístico, garantindo rodadas decisivas que impediram qualquer reação adversária. A final foi fechada com um jogo tático que não deu espaços para a agressividade da Spirit.

A campanha brasileira e o teto da FURIA

Para o torcedor brasileiro, o Major trouxe um misto de esperança e frustração. A FURIA conseguiu avançar até as quartas de final, um resultado respeitável, mas que expôs a distância tática em relação ao topo da Europa.

• Destaque Individual: O jovem Molodoy provou que consegue trocar tiros com a elite mundial, mostrando que a renovação da equipe tem potencial para o próximo ano.

• Liderança: FalleN liderou lampejos de genialidade, especialmente em mapas de leitura densa como Nuke e Inferno.

• O Problema: A eliminação aconteceu pela falta de consistência. Contra o tier 1 europeu, erros de comunicação e falhas na gestão econômica puniram o time brasileiro, que ainda busca o equilíbrio entre agressividade e disciplina.

O saldo para a próxima temporada

Com o fim do torneio em Budapeste, o cenário mundial entra em recesso. A Vitality termina 2025 no topo absoluto do ranking, deixando claro que qualquer equipe que pretenda vencer em 2026 precisará de uma estrutura tão sólida quanto a deles.

Para a FURIA, o período de descanso será de análise. O brilho de Molodoy e a experiência de FalleN são bases fortes, mas o CS2 atual não perdoa a falta de regularidade em torneios de longa duração.